Cinquenta tons de Rosé!
- Rodrigo Trindade
- 10 de set. de 2015
- 2 min de leitura

Dependendo do tipo de uva e do tempo de fermentação, os vinhos rosé podem variar de cor, indo desde a cor salmão até o rosa aproximando do cereja. São diversos tons, mas, talvez não sejam cinquenta…(rsss)
É interessante registrar que a cor do vinho vem das cascas das uvas, o que significa que podemos fazer vinho branco com uvas vermelhas, mas, não conseguiremos fazer vinho tinto com uvas brancas.
Mas e o rosé? Como é feito? Bom, existem algumas maneiras de produzir este tipo de vinho. A mais comum é conhecida como “prensagem direta”, que consiste em prensar levemente as uvas e retirar as cascas, antes do suco (ou mosto) ficar tinto. Assim, obtemos uma cor mais “desbotada”, digamos.
Outra forma é aproveitar o processo de “sangria”, que é usado quando se tem como objetivo obter um vinho tinto mais concentrado. Nesse método, tira-se parte do suco, sem que as uvas tenham sido prensadas e deixa-se uma quantidade menor fermentando. Esta parte que seria dispensada é transformada em vinho rosé.
E uma outra modalidade é chamada “blending” (um blend ou corte), que consiste na mistura de tinto com branco (Sim! É possível!). Na Europa, esta opção não é permitida, com exceção para os Champagnes. Porém, nos países do Novo Mundo, é uma prática bastante utilizada, para produzir rosés mais baratos.
Detalhe: é o enólogo que decide o momento de parar o processo, influenciando na concentração, cor e sabor do rosé.
As uvas mais usadas na fabricação do vinho rosé são: Cabernet Sauvignon, Chardonay, Grenache, Merlot e Pinot Noir.
Aproveitando, segue uma dica do Vinho do Bom. Um rosé bom e barato. O Português Sensato voce encontra na loja Vindemia no Ingá em Niteroi.
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